AUTOMATIZAÇÃO DA PREPARADORA DE POLÍMEROS DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA 03 DE PONTA GROSSA – ESTUDO DE CASO

Resumo

Tradicionalmente, o projeto de Estações de Tratamento de Água (ETA’s) convencionais para o tratamento de águas de abastecimento tem considerado como

principais objetivos a otimização dos processos de remoção de material particulado SANTOS, 2011). Atualmente, o tratamento da água bruta na ETA 03 em Ponta Grossa é realizado por meio Convencional, o qual é realizado através de várias etapas. Dentre estas, existe a retirada de microrganismos presentes na água bruta. O processo que realiza esta retirada dos microrganismos e impurezas é o da coagulação. Neste processo, as partículas nocivas ao consumo humano são aglutinadas, tornando mais fácil a remoção. Para acelerar esse processo de coagulação são utilizados os Polímeros Sintéticos, o qual precisa ser preparado, de maneira possa ser misturado facilmente a água bruta. A responsável por produzir está solução é a Preparadora de Polímeros, que até a conclusão de sua Automatização, dependia integralmente da atuação humana para seu funcionamento. Neste trabalho foi previsto a realização de uma intervenção, que possibilitasse a instalação de equipamentos que dessem à Preparadora autonomia de gerenciar o processo de produção da solução de Polímero de forma a necessitar o mínimo possível da intervenção humana, ou seja, apenas para colocar a matéria prima, inserir os valores dos parâmetros desejados para a produção do Polímero e o reconhecimento de falhas que possam ocorrer. Basicamente, foram instalados um CLP para comunicação, via protocolo Modbus RTU, com a IHM e gerenciamento de I/O’s Analógicas e Digitais; uma IHM, para entrada de valores de parâmetro de funcionamento da Preparadora de Polímeros, e para monitoramento dos status de trabalho e/ou falha; um inversor, que realizará o controle de velocidade do motorredutor da rosca transportadora de matéria prima; Sensores Capacitivos para controle de níveis e realizada uma atualização de componentes elétricos visando maior adequação a NR-10 e segurança operacional. Com a conclusão da automatização da Preparadora de Polímeros, houve acompanhamento esporádico da mesma, e durante as primeiras três semanas de operação continua, ficou evidente o sucesso da automatização, haja visto que não aconteceram mais paradas indesejadas da Preparadora de Polímeros e a qualidade do produto final foi elevada, devido a precisão nas dosagens dos componentes necessários a produção do Polímero, além dos relatos dos operadores sobre como a melhoria deixou o serviço de operação da máquina mais otimizado e eficiente..